Filmes de arte, em geral, não atraem um público considerável a ponto de se tornarem populares. Não fosse um amigo nosso, meu namorado e eu, provavelmente, nem saberíamos da existência desse filme. Então, desde já, congratulo A. J. N. (melhor não expô-lo, aqui) pelo bom gosto para filmes e agradeço pelo empréstimo daquele DVD (risos). Acredito que a grande maioria das pessoas desconheça o filmeModigliani - Paixão Pela Vida.Entretanto, se bem soubessem da qualidade do filme, por se tratar de uma cinebiografia, não deixariam de assistir a essa obra primorosa. Mas, aqueles que ainda não viram e ficaram com vontade de assistir...essa será a oportunidade de vocês! Modigliani - Paixão Pela Vida é baseado na vida e obra do pintor e escultor italianoAmedeo Modigliani - boêmio e excêntrico - que revolucionou o mundo das artes, dançando sobre as mesas dos botecos de Paris, embriagado de amor pela vida. O filme é um verdadeiro deleite de arte, mostrando a rivalidade travada entre Modigliani (Andy Garcia) e Pablo Picasso (Omid Djalili). Andy Garcia atua fabulosamente bem, interprentando Modigliani com maestria. Embora, retrate o último ano de vida do pintor - em meio às drogas e às desilusões - esse filme consegue ser absolutamente encantador por contar a história de amor vivida por Modigliani e sua musa Jeanne Hébuterne. Como eu desconhecia a biografia antes de assistir ao filme, não fazia a mínima ideia de que o desfecho seria tão surpreendente e comovente. Vale ressaltar ainda, que o filme dispõe de um ótimo elenco, roteiro, trilha sonora e fotografia. Caso você queira uma única recomendação de filme para assistir nas férias, eu sugiro que assista Modigliani - Paixão Pela Vida. Acredito que você não irá se arrepender! =)
Sinopse: Biografia do apaixonante artista Amedeo Modigliani. Ele revolucionou o
mundo das artes como um cometa, dançando sobre as mesas, embriagado de
paixão pela vida. Inspirado pelo amor e consumido pela obsessão, é o
famoso pintor Modigliani (Andy Garcia), um gênio criativo que viveu e
absorveu a charmosa Paris do início do século XX com uma atração
incontrolável pela beleza. O filme mostra o último ano de sua vida, às
voltas com as drogas e as paixões. Faz menção aos diversos dramas que o
artista viveu de forma bem dosada, quando fala de Modigliani como pai,
artista, marido, homem e amigo. Colega de Picasso (Omid Djalili), amante
de Jeanne Hébuterne (Elsa Zylberstein), filho de judeus, Amedeo
Modigliani foi um artista ímpar e o filme sobre sua vida também não
deixa de ser. Realmente uma ótima escolha para quem é um apreciador da
arte.
Ficha Técnica
Título original:Modigliani (2004)
Gênero:Biográfico/Drama
Origem:EUA
Direção:Mick Davis
Elenco:Andy Garcia, Elsa Zylberstein, Omid Djalili, Eva Herzigova
Não é novidade para algumas pessoas, que além da minha paixão por filmes, as trilhas sonoras - quando boas -, me chamam bastante atenção e por mais que um filme não seja muito bom, mas que possua uma ótima trilha sonora, eu acabo guardando-o na memória. Fazer o que né...eu tenho essas manias estranhas, risos. E esse é um dos motivos que me fez relembrar de Babel e postá-lo aqui para vocês. Dirigido por Alejandro González-Iñárritu - 21 gramas e Biutiful -,Babelé um desses poucos filmes que conseguem prender a atenção do espectador quando se misturam várias estórias numa só. González-Iñárritu sempre faz ótimas escolhas para a trilha sonora de seus filmes, colocando-a sob responsabilidade de Gustavo Santaolalla - músico e compositor argentino -, um dos melhores do cinema atual, conhecido por músicas-temas de O informante (The Insider), 21 gramas, Diários de Motocicleta, Babel e o Segredo de Brokeback Mountain. Mas, o filme não brilha apenas pela trilha sonora. Babel foi indicado a várias premiações importantes e chegou a ganhar o Globo de Ouro por melhor filme de drama. Por se tratar de um drama vivenciado por vários personagens que têm suas vidas interligadas em momentos inusitados, Babel mostrou ser um filme bastante original complementado por um roteiro bem escrito e desenvolvido, possuindo bom elenco e ótima fotografia. O filme nos faz refletir sobre como as nossas ações, por mais simples que possam ser, podem atingir direta ou indiretamente a vida das outras pessoas. Filme esse, que tenta passar a mensagem de como todas as pessoas do mundo podem estar em sintonia, como todos nós estamos intimamentes ligados uns aos outros e quão benéficas ou prejudiciais podem ser as nossas relações, ainda que se estabeleçam espontaneamente, seguindo o curso natural das coisas. Espero que vocês gostem dessa sugestão! =)
Sinopse: Um ônibus repleto de turistas atravessa uma região montanhosa do
Marrocos. Entre os viajantes estão Richard (Brad Pitt) e Susan (Cate
Blanchett), um casal de americanos. Ali perto os meninos Ahmed (Said
Tarchani) e Youssef (Boubker At El Caid) manejam um rifle que seu pai
lhes deu para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro
atinge o ônibus, ferindo Susan. A partir daí o filme mostra como este
fato afeta a vida de pessoas em vários pontos diferentes do mundo: nos
Estados Unidos, onde Richard e Susan deixaram seus filhos aos cuidados
da babá mexicana; no Japão, onde um homem (Kôji Yakusho) tenta superar a
morte trágica de sua mulher e ajudar a filha surda (Rinko Kinkuchi) a
aceitar a perda; no México, para onde a babá (Adriana Barraza) acaba
levando as crianças; e ali mesmo, no Marrocos, onde a polícia passa a
procurar suspeitos de um ato terrorista.
Ficha Técnica
Título original:Babel
Lançamento:2006 EUA
Direção:Alejandro González-Iñárritu
Atores:Brad Pitt, Gael Garcia Bernal, Jamie McBride, Kôji Yakusho
Fugindo um pouquinho dos meus gêneros preferidos - drama e romance - decidi postar Taken - Busca Implacável, um filme de ação. Faz alguns meses que o assisti e confesso que pelo menos três vezes, risos. A minha mãe também incentivava bastante, sabe? Sempre avisando quando o filme passava em canais fechados (FX, A&E, FOX...) e a gente acabava assistindo mais uma vez.
Busca Implacável, de fato, não é digno de ser referenciado como um filme espetacular nem nada, mas consegue ser bastante envolvente e eletrizante, fazendo jus ao gênero. Provavelmente, o ponto crítico do filme, seja a atuação do grande Liam Neeson, ator ímpar na história do cinema por atuações marcantes como: Oskar Schindler em A lista de Schindler - (Schindler's List) e Qui-Gon Jinn em Star Wars: Episode I - The Phantom Menace (Jornada nas Estrelas: Episódio I - A ameaça fantasma). Somente em vê-lo atuar como protagonista num filme de ação, independente da
estória ser boa ou não, já vale a pena dar uma conferida. Mas, a meu
ver, no caso de Busca Implacável, a estória também se torna
atrativa, uma vez que retrata o amor incondicional de um pai pela filha. Simplesmente, Liam Neeson não perdoa nada nem ninguém...ele é, realmente, implacável.
Vale ressaltar ainda, que esse filme consegue interessar a ambos os
públicos, tanto o masculino quanto o feminino. E eu falo por experiência própria, visto que já pude comprovar essa hipótese. Certa vez, quando eu estava nas Americanas "secando" uns DVDs, pensando
em comprar uma lembrancinha de amigo secreto, encontrei uma moça
muito simpática - também louca por filmes - que me recomendou
levar o DVD de Busca Implacável, caso eu ainda não tivesse assistido. E o mais engraçado de tudo: como se já não bastasse compatilharmos
da mesma ideia, ainda ficamos um bom tempo falando sobre filmes, risos. Ta vendo como o cinema aproxima as pessoas? Se estiverem a fim de assistir um bom filme de ação topado de adrenalina, essa é a minha sugestão!
Sinopse: Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex-agente do governo, que deixou o
emprego para que pudesse passar mais tempo com Kim (Maggie Grace), a
filha que teve com sua ex-esposa Lenore (Famke Janssen). Ele passa então
a trabalhar com antigos colegas, realizando serviços leves de segurança
particular. Um dia Kim pede ao pai autorização para que viaje a Paris
com uma amiga, a qual é negada pelo fato de que Bryan sabe bem os
perigos que ela correria em um país estranho. Isto não a impede, fazendo
a viagem assim mesmo. Só que o temor de Bryan se concretiza, já que
logo após a chegada Kim e sua amiga desaparecem.
Aqueles que me conhecem sabem que eu tenho um verdadeiro fascínio por filmes biográficos, filmes baseados em histórias verídicas. Não digo filmes baseados em fatos reais porque um fato já real, então ficaria redundante...Concorda, Bruno?! (Risos).
Confesso que na maioria das vezes, antes de assistir aos filmes desse gênero, eu faço uma pesquisa a respeito para saber se vale a pena. No entanto,Meninos não choramse tornou uma exceção e uma grande surpresa. Somente depois de assistir ao filme é que eu recorri ao Google para obter maiores informações. É, eu tenho uns hábitos estranhos, risos. Mais adiante vocês verão que essa é uma característica bastante peculiar minha: investigar os filmes.
Aos cinéfilos ou não, eu dou apenas três boas razões para vocês assistirem Meninos não choram: 1) o filme é tão intenso e impactante que deixa o espectador completamente vidrado do começo ao fim; 2) a atuação de Hilary Swank é simplesmente brilhante beirando à perfeição e 3) faz o espectador refletir sobre o pior sentimento que o ser humano pode sentir por seu semelhante - o preconceito, sentimento injustificável.
A meu ver, Hilary Swank é uma das melhores atrizes dessa geração. Logicamente, uma constatação que grandes premiações como o Oscar e o Globo de Ouro fizeram bem antes de mim, aclamando-a duas vezes como melhor atriz por Meninos não choram e Menina de Ouro (Million Dollar Baby). E a parte mais interessante de todas é que a Hilary ganhava míseros US$ 75 dólares/dia por seu trabalho em Boys Don't Cry totalizando US$ 3 mil dólares de cachê. A paixão que ela devotou à construção do personagem e o amor por seu trabalho, renderam-lhe merecidamente premiações tão almejadas.
A história de Meninos não choram é extremamente forte e impactante. Super recomendo que vocês assistam!
Obs.: Só recomendo que não tenham preconceitos para assistir ao filme. Caso contrário, esse pré-julgamento não deixará que vocês apreciem a essência da história. ;)
Sinopse: Saiba como Teena Brandon se tornou Brandon Teena e passou a reivindicar
uma nova identidade, masculina, numa cidade rural de Falls City,
Nebraska. Brandon inicialmente consegue criar uma imagem masculinizada
de si mesma, se apaixonando pela garota com quem sai, Lana, e se
tornando amigo de John e Tom. Entretanto, quando a identidade sexual de
Brandon vem a público, a revelação ativa uma espiral crescente de
violência na cidade. Fonte: extraído de adorocinema <www.adorocinema.com.br>
Ficha Técnica
Título original:Boys Don't Cry
Lançamento:1999 (EUA)
Direção:Kimberly Peirce
Atores:Hillary Swank, Chloë Sevigny, Peter Sarsgaard, Brendan Sexton III.
Assisti a
esse filme, recomendado por uma amiga, dois anos após o lançamento, visto que
nem sempre tenho tempo de ir ao cinema assim que o filme estoura nas telonas.
Mas, logo que eu tenho uma folguinha, faço a minha lista de filmes pendentes. E não foi
diferente comO Leitor!
Adaptado do
livro Der Vorleser (mesmo significado do título do filme), do escritor alemão Bernhard Schilink (não li, mas o livro deve ser ainda melhor...vou procurar depois), esse filme é extremamente sensível e
emocionante desempenhando adequadamente o papel de como um bom filme dramático
deve ser: tocante e emotivo.
A estória é densa, bem escrita e delineada, centrada
em um romance não muito convencional para a época que - apesar das adversidades - persiste na dúvida e, sobretudo, na ignorância, por anos a fio. É um excelente filme ao se analisar o conjunto da obra: roteiro, elenco e fotografia. A meu ver, a escolha do elenco foi bastante positiva e pertinente. Embora, Kate Winslet tenha "concorrido" com Nicole Kidman e Juliette Binoche - ótimas intérpretes também -, esse papel mostrou a essência e o potencial do trabalho de Winslet; a qual foi, finalmente, agraciada com o Oscar de Melhor Atriz, o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e o BAFTA de Melhor Atriz. Sem dúvidas, o ano de 2009 caiu como uma luva para ela, risos. Além do mais, O Leitor ainda conta com a atuação de David Kross - jovem ator alemão que figura como uma das promessas da nova geração - e de Ralph Fiennes, ator que eu gosto bastante, mas que ainda não foi honrado com o Oscar...Dá para acreditar? =/
Realmente, é um filme que vale a pena ser visto nas férias...Espero que gostem!
Sinopse:Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial o adolescente Michael Berg (David
Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma
mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os
dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia
Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um
interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu
passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por
crimes de guerra cometidos pelos nazistas. Fonte: extraído do site adorocinema <www.adorocinema.com.br>
Ficha Técnica
Título original: The Reader Lançamento:2008 (Alemanha, EUA)
Direção:Stephen Daldry
Elenco:Ralph Fiennes, David Kross, Kate Winslet, Jeanett Hain
A primeira vez que assisti esse filme foi em Fortaleza, quando fui visitar meu tio, nas férias de 2005. Eu o encontrei por acaso numa das numerosas prateleiras de DVDs que havia numa loja repleta de DVDs e livros (não me recordo o nome agora...=/), que eu nem preciso dizer que era um sonho para mim, né? Risos.
Na época, eu loquei esse e outro que não me recordo bem, mas eu lembro que era com o Anthony Hopkins e a Nicole Kidman (fico devendo um post desse filme, irei pesquisar...). Devo ter esquecido desse último por não ter sido tão marcante quanto o primeiro, oWicker Park - Paixão a flor da pele.Logo que eu o avistei na estante, lembrei que já havia visto um clipe de uma das músicas que compõe a trilha sonora do filme, acredito que era "Against all olds - Take a look at me now" na versão de The Postal Service, que inclusive achei uma prosposta melhor do que se fosse na versão de Phill Collins. A partir daquele momento, eu sabia que deveria levar o filme porque se o clipe já era muito bacana (contendo cenas do filme), na íntegra, o filme deveria ser tudo de bom. Como tudo conspirava a favor desse filme, por se tratar de uma ficção ao estilo romântico com um bom enredo, uma trama bem trabalhada e uma excelente trilha sonora, ele jamais poderia ficar de fora da cestinha, risos. E sabe o que mais me surpreendeu nisso tudo? O fato dele ser em flashback. Tornando-o ainda mais envolvente e emocionante, merecendo uma atenção redobrada para entendê-lo. Espero que vocês gostem dessa indicação!
Sinopse: Matthew (Josh Hartnett) é um jovem empresário que acredita ter visto em um café a mulher (Diane Kruger) que foi seu grande amor, que desapareceu misteriosamente há dois anos. Ele decide segui-la, descobrindo onde ela mora. Esta se torna sua rotina durante vários dias, tornando-se uma obsessão para Matthew reencontrá-la. Um dia ele decide invadir o apartamento dela, para poder esperá-la. Porém o que ele não sabe é que a mulher que segue não é exatamente quem ele pensa ser, e que ela sabe exatamente o que está fazendo.
Fonte: extraído do site adorocinema http://www.adorocinema.com/filmes/paixao-a-flor-da-pele.
P.s.: Eu só não crio minhas próprias sinopses de filmes porque quem me conhece bem sabe que eu posso me entusiasmar demais e contar toda a estória. Risos! ;)
Ficha Técnica
Título original:Wicker Park
Lançamento:2004 (EUA)
Direção:Paul McGuigan
Atores:Josh Hartnett, Diane Krugger, Rose Byrne, Matthew Lillard.
Duração: 115 min
Gênero:Ficção
Curiosidades:Wicker Park é uma refilmagem de L'appartement (1996) estrelado por Monica Bellucci. Bellucci, em homenagem à atriz, é o nome do restaurante que aparece no filme.